Construída em 1785, a mando de João Francisco Junqueira, para abrigar a imagem de São Tomé (ver História). Há quem defenda que existe uma passagem subterrânea entre a igreja e a gruta de São Thomé, que servia como rota de fuga para pessoas que ali se reuniam secretamente. Eles se encontravam na Matriz e quando alguém estranho percebia a movimentação e murmúrios, todos fugiam pela passagem. De repente não havia mais ninguém na igreja. Segundo estes estudos, a lenda de São Thomé nada mais é que fachada para justificar a construção da Igreja, que não levantaria nenhuma suspeita quanto a seus objetivos. O aparecimento da estátua na gruta e a fuga do escravo ao seu encontro eram apenas sinais para que as reuniões daqueles homens se dessem ali. As pinturas internas seguem o estilo barroco, com paredes e pinturas revestidas a ouro, trabalho atribuído a Joaquim José Natividade, discípulo de Aleijadinho. Texto e fotos: Marcelo JB Resende. REPRODUÇÃO PROIBIDA. |