Em suas margens
Texto: Marcelo JB Resende
Fotografias (exceto as creditadas): Wabusca Fotos e Produções. Reprodução proibida.
Cercado pelos contrafortes da Mantiqueira, num vale profundo e plano, corre o rio Verde. Principal atração turística de Itanhandu, em seu leito o turista encontra de tudo um pouco: aventura, tranquilidade, contemplação e belas paisagens.
Há milhares de anos o rio Verde desce a serra, recebendo as águas de afluentes como o ribeirão Vermelho, rio Posses, Imbiri e o Itanhandu, que batizou a cidade. No seu percurso é possível ver pedras ou seixos redondos, esculpidos pelo movimento das águas. Essas pedras que rolaram montanha abaixo ao longo dos tempos foram traduzidas pelos índios como Itanhandu, ou Pedra da Ema. Os índios costumavam chamar o bicho ema de "nhamdu", cujo significado no tupi é "corredeira". Disto surgiu o topônimo.
Em toda sua extensão o rio Verde forma belas corredeiras e cachoeiras. Os pontos que mais se destacam são a corredeira Pinicão, os poços Maluquinho e Cipó, além das cachoeiras Vô Delfim e da Usina. Todos eles são concorridos nos dias mais quentes. Contudo é possível encontrar recantos mais tranquilos, basta relaxar e se deliciar! O fácil acesso é garantido por uma estrada de terra, que segue junto à margem do rio Verde.
Cachoeira Vô Delfim.
O cenário de montanha reserva ainda belas paisagens. Várias trilhas serpenteiam a serra e proporcionam maravilhosas caminhadas e cavalgadas. As pousadas oferecem estes passeios. Itanhandu está se desenvolvendo para o turismo, aproveitando o enorme potencial para as mais diferentes atividades.
Corredeira Pinicão.
Cachoeira Vô Delfim.
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