A Metrópole do Caminho
Texto e fotografia (exceto as creditadas): Marcelo JB Resende. Reprodução proibida.
Muitas são as definições para Juiz de Fora: Princesa, Manchester, Farol... Todas revelam o carinho e orgulho daqueles que a escolheram como lar e construíram e constróem sua história a cada dia. Demonstram a vocação desta cidade mineira, nascida para o progresso, referência de arrojo e dinamismo. Aqui vários caminhos se cruzaram e transformaram para sempre a história do Brasil.
O rio Paraibuna (águas pretas, em tupi-guarani) e o Morro do Imperador foram testemunhas do nascimento e ascensão de uma cidade. O ímpeto de progresso apagou muito de sua antiga história. Pouquíssima coisa restou de suas primeiras fazendas e o que se vê hoje em nada lembra os povoados Morro da Boiada e Santo Antônio do Paraibuna. A origem da Juiz de Fora remonta à abertura do Caminho Novo, estrada aberta para o transporte de ouro no século XVIII (ver "Falando sobre Minas").
Av. Independência.
Entretanto sua riqueza não se fez do metal (e mais tarde do café), mas sim dos ideais dos homens que por aqui passaram. Ela é um mosaico de história de lutas e pioneirismo. Estas características fizeram dela uma das cidades mais importantes de Minas Gerais, tanto econômica quanto culturalmente. Sua população, um tanto cosmopolita, dá mais brilho à cidade. Vieram outros mineiros, paulistas, cariocas, alemães, italianos... Gente com o intuito de passar um tempo, estudando ou trabalhando, mas que acabou se apaixonando por Juiz de Fora.
Centro de influência, cidade-pólo da Zona da Mata mineira. Sua localização privilegiada, entre três capitais (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo), a coloca como alvo estratégico do turismo de eventos e negócios. Além disso oferece um efervescente circuito cultural e artístico, onde se incluem museus, teatros e uma agitada vida noturna, com um diferenciado leque de opções para as mais variadas exigências.
Mas não é só. Têm espaço ainda os esportes radicais, como o rafting, o rapel e o paraquedismo. Não poderíamos esquecer o turismo rural, que apresenta excelentes alternativas de lazer na região.
Antigo prédio da prefeitura (1918), de arquitetura eclética.
Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Parque Halfeld, no centro.
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