Um presente da natureza
Texto: Marcelo JB Resende e Lana Sassaki. Fotos (exceto as creditadas): Marcelo JB Resende. Reprocução proibida.
Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte oferece excelentes condições para a prática do ecoturismo. Além disso, a cidade conta com uma estrutura de 27 parques e diversas áreas verdes.
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, inaugurado em 1897, demonstra que desde seu início a cidade se preocupou em proporcionar espaços que pudessem colocar as pessoas em contato direto com a natureza. O Parque das Mangabeiras, projetado pelo paisagista Burle Marx e inaugurado em 1982, é um dos maiores parques urbanos do país. Possui 3 milhões de metros quadrados.
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, o primeiro da capital.
O desenvolvimento econômico de Belo Horizonte levou em consideração a preservação do meio ambiente. Em conseqüência disso, a capital de Minas exibe o título de "Cidade Modelo da Área Ambiental". Basta dizer que o percentual de área verde por habitante está acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As praças (cerca de 500) e ruas concentram aproximadamente 560 mil árvores, número que sobe para 2 milhões quando considerados os parques e áreas de preservação.
Os arredores também revelam bastante surpresas. Munícipios com forte potencial de ecuturismo, vários hotéis-fazenda e dois importantes parques nacionais estão próximos à capital. O que dizer da paradisíaca Serra do Cipó, a apenas 100 quilômetros. Ou do parque do Caraça, refúgio da natureza e de muitas histórias. Macacos, um distrito da cidade vizinha de Nova Lima, atrai muitos belo-horizontinos, principalmente nos finais de semana. Rio Acima (com suas cachoeiras), Lavras Novas (distrito de Ouro Preto), Caeté (e a famosa Serra da Piedade)... Não faltam alternativas para os aventureiros.
Horto Florestal.
Praça da Liberdade.
Praça Raul Soares, no centro.
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